Infestação de cupins compromete cobertura do CEI Pequeno Príncipe
Com interdição do local, alunos terão aula no salão da igreja durante a reforma.
Uma infestação de cupins na cobertura do CEI Pequeno Príncipe no bairro Raichaski, levou à interdição do local. Será necessária realizar a troca da cobertura. As tesouras, nome técnico dado às linhas de eucalipto que suportam toda a estrutura, e o forro desmancham em alguns pontos com um simples toque de mão. Os móveis e material didático são transportados para o salão paroquial da igreja católica do bairro onde as crianças ficarão durante a reforma.
A unidade atende, ao todo, 105 alunos. As aulas foram suspensas nesta quarta-feira, dia 16, e serão retomadas apenas na próxima segunda-feira. “O risco é muito grande no local. Basta um vento mais forte ou uma chuva mais intensa para aumentar significativamente o risco de queda da cobertura”, avaliou a engenheira da Secretaria de Educação Cintia Velho Marcon. Os “farelos” de madeira derivados da ação de cupins são vistos por toda parte. Em 2020, segundo funcionárias da unidade, parte do forro de uma das salas caiu, mas foi feito apenas um remendo no local sem a devida reforma.
“Nós fomos realizar uma manutenção na cobertura, mas não foi possível pois não tem nem onde pregar nessa cobertura”, comentou o diretor administrativo da secretaria Isac Recco do Nascimento. “Tentei subir na cobertura, mas não foi possível. O risco é muito grande de cair”. Além da madeira prejudicada pelos cupins, a estrutura elétrica também apresenta sérios problemas, bem como existe grande quantidade de goteiras no local.
A secretária de educação Rose Reynaud convocou duas reuniões na noite desta quarta-feira, dia 16, para tratar do assunto. A primeira será com representantes da igreja da comunidade para tratar da ocupação do salão paroquial e, posteriormente, com os pais para apresentar a situação do CEI e relatar os próximos passos a serem dados. A secretaria aguarda relatório final da engenheira para estimar o prazo para a realização da reforma.